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AREIAS QUE FALAM... (Mishkan)




1º) Deserto não é lugar para você morar. Para chegarem à terra prometida, os israelitas precisaram atravessar o deserto do Sinai, que está situado entre o Egito (escravidão) e a Palestina (liberdade).
É, portanto, um ponto de passagem obrigatório. Não há como evitá-lo. Pense desta forma: se você está no deserto, é porque está sendo conduzido à terra prometida. É preciso transpor o deserto para alcançar a terra que o Senhor prometeu.

2º) Deserto é lugar onde experimentamos os milagres de Deus. No deserto, mesmo em meio a tantas adversidades, em um lugar onde não há vida, onde não há como obtermos o nosso sustento, o Senhor provê. Deus, o Autor de toda a criação, é capaz de transformar o deserto “em açudes de água e a terra seca em mananciais” (Is. 41:18).
O Deus que alimentou o povo de Israel no deserto com o maná e com codornizes (Êx. 16), é o mesmo que nos alimenta hoje, que nos dá não só o alimento material, mas também sacia a nossa fome emocional e espiritual.

Uma das experiências mais fortes que os israelitas tiveram no deserto está em Êx. 13:21-22: “O Senhor ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumia... Nunca se apartou do povo...”. O caminho pode ser difícil, mas é nele que Deus vai se fazer presente.
As temperaturas em um deserto são contrastantes. Por exemplo, no deserto do Saara (África), durante o dia a temperatura pode variar entre 50º a 80º C. Durante a noite a temperatura cai tanto que pode chegar até 0º C. Pense só, Deus estava não só conduzindo o seu povo pelo deserto, mas também protegendo-o.
A nuvem durante o dia protegia o povo do sol e das altas temperaturas, enquanto que o fogo a noite garantiria calor e os protegeria das baixas temperaturas. Vê? Este é o Deus que governa a sua vida. Ele pensa em tudo, em todos os detalhes!

3º) Deserto é lugar de autoconhecimento e de preparação para a conquista.
“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.
“Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem” (Dt. 8:2-3).

A finalidade do deserto é levar o povo a conhecer a si mesmo. O Senhor nos conhece muito bem, mas nós não nos conhecemos. E sem este conhecimento, não obteremos vitória. O deserto é isso, um lugar de confronto consigo mesmo.
Somos confrontados com o nosso ego, nossos valores, nossos conceitos e sonhos. É a experiência do deserto que vai nos preparar para conquistar a terra prometida. Lembre-se do exemplo do povo de Israel. Eles não sabiam nem o que queriam. Ora queriam voltar para o Egito, ora queriam alcançar a terra prometida.
Mas como alcançar o que está diante de nós se continuarmos a olhar para trás? Se fixarmos a nossa atenção para trás, como veremos as coisas novas que o Senhor fará diante de nós?

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo.” (Is. 43:18-19).

Ao fim da jornada pelo deserto, aprendemos a não nos preocupar com a geografia, ou seja, com as circunstâncias. Não importa se a montanha é muito alta, se o vale é muito profundo, ou se o deserto é muito extenso. O Senhor estará lá conosco, e nos guardará sempre.

“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is. 43:2).

Aprendemos que as adversidades que enfrentamos trabalham ao nosso favor, nos conduzindo a uma maior intimidade com o Senhor. Como cantamos com tanta propriedade: “Cada vez que a minha fé é provada, tu me dás a chance de crescer um pouco mais. As montanhas e vales, desertos e mares que atravesso, me levam pra perto de Ti...”E só então, o Senhor nos conduz a uma segunda realidade maravilhosa: “Posso todas as coisas Naquele que me fortalece”
(Fp. 4:13).


NO DESERTO

Vemos Deus reprovando esta geração, dizendo que eles não mais iriam entrar na terra, não mais iriam possuí-la. Somente uma nova geração que iria ser gerada no deserto é que iria possuir a terra.
Estavam bem no início dessa peregrinação de 40 anos e o Senhor estava reprovando-os.
Os anos que estavam por vir seriam o tempo no qual eles iriam gerar uma nova geração para possuir a terra. Irmãos e irmãs, isto é muito sério, isto é um ponto seriíssimo na nossa vida cristã. Como precisamos ser cuidadosos, diligentes.
Cremos que os nossos dias são dias que beiram o fim desta era. E o Senhor está requerendo de nós uma posição firme, clara, uma posição que verdadeiramente venha corresponder com o chamamento dele para nós, como Igreja. Não podemos falhar, não podemos errar, voltando nossos corações para o mundo.
Não podemos permitir que o mundo venha roubar de nós o melhor de Deus. Não podemos agir levianamente, irresponsavelmente, concernente ao chamado do Senhor, àquilo que o Senhor tem feito àquilo que Ele tem reivindicado de Si mesmo em nós.
Quando você estuda a Palavra de Deus, vê que o Senhor está buscando um povo para Si, um povo que sustente o testemunho da vitória de Cristo.
Um povo que verdadeiramente corresponda ao caráter deste Evangelho, que verdadeiramente proclame este Evangelho. Quando estamos proclamando o evangelho da cruz, estamos proclamando a vitória de Cristo sobre todas as forças do mal, sobre todas as forças das trevas.
Não importa a posição que satanás ocupe como príncipe deste mundo, nós temos que saber que Aquele que é rei dos reis é Cristo Jesus e Ele o venceu lá na cruz do calvário. Assim, temos que pregar este Evangelho.
Este é o Evangelho do Reino, o Evangelho da vitória, da vitória contra satanás, da vitória contra o pecado, da vitória contra o mundo, da vitória contra o Hades. Fomos chamados para proclamar este Evangelho.
Não podemos parar agora, não podemos olhar para trás agora. Temos que avançar.
O chamado do Senhor é para que avancemos; temos que prosseguir. Vivemos um tempo muito importante no que diz respeito à vida da Igreja, no que concerne à edificação da Igreja, e o alvo de satanás é mudar o nosso foco.
O alvo de satanás é nos distrair, nos atrair com todo o tipo de sedução, mentira e engano.
O engano que se disfarce de religiosidade, de espiritualidade, de coisas cristãs que, na verdade, não têm nada de cristão. Que o Senhor guarde o nosso coração nele.

Este povo não entendeu a Palavra de Deus.
O Senhor ordenou que possuíssem a terra. Esta era a ordem do Senhor. Não importava quantos gigantes ou quantas cidades fortificadas tivessem ali, pois Deus é fiel para cumprir a Sua Palavra. A Sua Palavra “não voltará vazia”.
O chamado de Deus para nós hoje como Igreja é que andemos em conformidade com a Sua Palavra. Não podemos andar em conformidade a sonhos, a visões que alguém julgue ter – mesmo que alguém diga que tenha recebido algo do Senhor.
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